Dimensionamento da estrutura de apoio técnico-executivo a comitês de bacias: estudo de caso da Região do Guaíba - RS

Autores

Palavras-chave:

Gestão de Recursos Hídricos, Sustentabilidade financeira, Agência de Água, Região Hidrográfica do Guaíba

Resumo

As Agências de Água foram concebidas para exercer a função de secretaria executiva e apoio técnico aos comitês de bacia. Alguns gargalos enfrentados pela gestão de recursos hídricos no Brasil incluem a falta de apoio aos comitês e a falta de sustentabilidade financeira. O presente trabalho tem como objetivo estudar o dimensionamento de estruturas de apoio executivo e técnico aos comitês de bacia da Região Hidrográfica do Guaíba (RS) e avaliar como os custos variam conforme diferentes possibilidades de arranjos organizacionais. A metodologia teve uma etapa de pesquisa documental e o emprego da metodologia de custeio KPMG (2018). Os resultados apontam para a necessidade de priorização de ações, economia de escala e solidariedade financeira. Concluiu-se que é possível ter uma estrutura de apoio aos comitês de bacia da região com sustentabilidade financeira.

Biografia do Autor

Guilherme Fernandes Marques, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Professor Associado do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordena o Núcleo de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos do IPH - GESPLA, é membro do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, professor do Programa de Pós Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (PPGRHSA) do IPH e vice-coordenador do Mestrado profissional em Gestão e Regulação de Recusos Hídricos, Profágua. Tem experiência na área de Recursos Hídricos, com ênfase em Planejamento Integrado, técnicas de análise de sistemas, otimização e economia de recursos naturais. Interesses em pesquisa: Modelagem hidro-economica de sistemas hídricos, aperfeiçoamento de instrumentos de gestão (cobrança, outorga, enquadramento, planos de bacia, sistema de informações, marcos regulatórios, alocação negociada e outros), otimização da operação de sistemas hidrelétricos integrados ao atendimento de demandas ambientais, otimização do uso integrado de aguas superficiais e subterraneas, otimizacao da operacao de reservatorios

Rosa Maria Formiga-Johnsson, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

possui graduação em Engenharia Civil (1987) pela Universidade Federal de Goiás, mestrado (1992) e doutorado (1998) em ciências e técnicas ambientais pela Université de Paris XII, França. Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente) e Diretora de Gestão das Águas e do Território do INEA (Instituto Estadual do Ambiente, Rio de Janeiro). Tem atuado na área de política, planejamento e gestão das águas, gestão participativa de bacias hidrográficas, economia de recursos hídricos, gestão ambiental, planejamento territorial, gestão integrada de risco de desastres naturais e mudanças climáticas globais/vulnerabilidade e adaptação. 

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Publicado

2023-01-01