https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/issue/feed Revista de Gestão de Água da América Latina 2024-07-25T08:21:18-03:00 Adilson Pinheiro rega@abrh.org.br Open Journal Systems <p>A REGA – Revista de Gestão de Água da América Latina, é um periódico científico da Associação Brasileira de Recursos Hídricos – ABRHidro, publicado em parceria com instituições de países latino-americanos e registrado com o ISSN (<em>International Standard Serial Number</em>) 2359-1919. Ela tem como objetivo publicar, disseminar e promover o intercâmbio de estudos e pesquisas desenvolvidos na América Latina na área de Gestão dos Recursos Hídricos. O escopo da REGA abrange temas relacionados à Gestão dos Recursos Hídricos, com aspectos institucionais, aspectos legais, instrumentos de gestão, ferramentas de gestão, gestão integrada, gestão compartilhada, entre outros.</p> https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/864 DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO BRASIL: CONCEITOS, GESTÃO E ESTUDOS DE CASO 2023-10-04T18:57:13-03:00 Daniele Feitoza Silva pariconha@gmail.com Carlos Eduardo Morelli Tucci carlos.tucci@rhama-analysis.com Paola Marques Kuele paola.kuele@rhama-analysis.com Maria Elisa Leite Costa maria.costa@ana.gov.br Ana Cristina Strava Correa astrava@ana.gov.br Maurício Pontes Monteiro mpontes@ana.gov.br Lígia Maria de Nascimento Araújo ligia.araujo@ana.gov.br <p>A Lei N° 14.026/2020 instituiu um novo marco legal do saneamento básico no Brasil. Esta lei apresentou mudanças a fim de impulsionar melhorias na prestação dos serviços do setor, e definindo metas de universalização para abastecimento de água potável e esgotamento sanitário. Especificamente para a drenagem e manejo de águas pluviais urbanas (DMAPU) a referida legislação não especificou os resultados desejados. O cenário brasileiro de DMAPU, no entanto, é diverso e repleto de desafios que precisam ser vencidos em busca de um ambiente urbano integrado e sustentável que promova saúde e bem-estar social. Neste artigo é apresentado um panorama do setor de DMAPU no país, identificando os principais problemas e soluções a partir de uma análise de estrutura institucional, técnica, da regulação, do financiamento, planejamento e gestão dos serviços públicos. Esta análise é também realizada a partir da aplicação de estudos de caso à municípios brasileiros que representassem as diferenças e dimensões continentais do país.</p> 2024-01-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/865 COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS PARA MEDIR A VAZÃO ECOLÓGICA NA BACIA CAMANÁ -MAJES – COLCA -PERU 2024-01-17T13:58:43-03:00 Oscar Ticona Neyra ostiney1@gmail.com Paola Liberalesso Dimpério paolaliberalesso.d@gmail.com Marcelo Lovato Brum marcelolvtb@gmail.com Erickson Ricardo Ferminio da Silva erickson0695@gmail.com Lorenzo Balbueno Maciel Martins lorenzo.martins@acad.ufsm.br Fernanda Julia Gaspari fgaspari@agro.unlp.edu.ar Alexandre Swarowsky aleswar@gmail.com <p><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="es-AR">El presente artículo,</span><span lang="es-AR"> tiene por objetivo principal realizar un análisis comparativo entre diversos métodos hidrológicos para estimar el Caudal Ecológico en la Bocatoma El Brazo en la Cuenca del Rio Camaná-Majes-Colca, Perú, </span><span lang="es-AR">en este caso se trata de un rio que nace de los Andes peruanos y discurre hasta desembocar en la Hoya Hidrográfica del Pacífico. Para estimar el Caudal Ecológico para el tramo en estudio se analizaron diversos métodos hidrológicos empleando una serie histórica de 20 años de datos de caudales en el rio. La fuente de información fue la Estación Hidrológica de Huatiapa. La especie indicadora para estimar el Caudal Ecológico es el Camarón de Rio cuyo nombre científico es el </span><span lang="es-AR"><em>Cryphiops caementarius</em></span><span lang="es-AR">, que presenta importancia económica debido a que se distribuye en grandes poblaciones en la cuenca. Finalmente, es de resaltar, que la importancia de est</span><span lang="es-AR">e</span> <span lang="es-AR">artículo</span><span lang="es-AR"> radica</span> <span lang="es">en que</span> <span lang="es-AR">la metodología y resultados alcanzados aportará directrices de fácil manejo y aplicación; la cual pueda servir de guía para determinar el Caudal Ecológico en otros tramos en la cuenca y en cuencas con similares características geomorfológicas en el Perú.</span></span></span></p> 2024-03-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/862 Controlador do HEC-RAS para automatização das simulações de transporte de sedimentos 2024-01-22T08:21:25-03:00 Emmanuel Kennedy Costa Teixeira emmanuel.teixeira@ufv.br Leonardo da Silva Machado leonardodasilvamachado@hotmail.com Marconi de Arruda Pereira marconi@ufsj.edu.br Heber Tormentino de Souza heber@ufsj.edu.br Márcia Maria Lara Pinto Coelho lara@ehr.ufmg.br Eber José de Andrade Pinto eber.andrade@cprm.gov.br <p>O assoreamento em reservatórios deve ser considerado como um processo estocástico, devido às inúmeras incertezas envolvidas em seus parâmetros, além de sua variabilidade espaço-temporal. Entretanto, o <em>Hydrologic Engineering Center's River Analysis System</em> (HEC-RAS), o qual é um <em>software</em> amplamente utilizado na área de recursos hídricos, estima a sedimentação de forma determinística. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver códigos computacionais que permitam controlar o HEC-RAS para que se estime estocasticamente a sedimentação em reservatórios. Para isso, foi realizado um estudo de caso utilizando os dados do modelo reduzido de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH). Após o desenvolvimento dos códigos foi possível preencher automaticamente o HEC-RAS com milhares de séries sintéticas de dados hidrossedimentológicos. Por fim, também automaticamente, foram obtidos milhares de resultados do assoreamento que ocorreu no perfil longitudinal do reservatório e os quartis de probabilidade do assoreamento para cada seção transversal simulada.</p> 2024-04-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/879 ENGAJAMENTO DOS STAKEHOLDERS NA GOVERNANÇA HÍDRICA BRASILEIRA 2024-02-19T09:45:35-03:00 Carinna Gonçalves Simplicio carinna.simplicio@hotmail.com João Maurício Gama Boaventura jboaventura@usp.br <p>Este estudo objetivou verificar o nível de engajamento dos <em>stakeholders</em> na governança hídrica brasileira. Procedeu-se à análise de conteúdo de todas as 73 atas e relatos integrais das reuniões do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) disponíveis, referentes ao período compreendido entre 1998, ano de criação do órgão, e 2021. Diante da análise dos dados, observou-se a participação expressiva dos segmentos de <em>stakeholders</em> na governança hídrica nacional, não apenas por meio manifestações não deliberativas, mas também pelo exercício do poder de decisão. Concluiu-se que todos os segmentos de <em>stakeholders</em> situam-se no nível 3 da escala de engajamento, que corresponde ao empoderamento. Dentro desse nível, o qual se subdivide em três, os segmentos de <em>stakeholders</em> concentraram-se nos dois níveis mais elevados de engajamento, que são o poder delegado e o controle pelo <em>stakeholder.</em> Ao se verificar os níveis de engajamento dos <em>stakeholders</em>, operacionaliza-se esse construto teórico, transformando-o em um conhecimento concreto, passível de ser aplicado, medido e consolidado.&nbsp; Dessa sorte, contribuiu-se para o preenchimento da lacuna no conhecimento sobre o engajamento dos <em>stakeholders</em>, demonstrando-se a adequação do construto à realidade da Política Nacional de Recursos Hídricos. A matriz de engajamento utilizada pode servir como modelo para as políticas estaduais de recursos hídricos e para políticas públicas estrangeiras.</p> 2024-04-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/878 UMA PROPOSTA DE MODELO DE AVALIAÇÃO DA MATURIDADE DA GESTÃO HÍDRICA APLICADO AOS COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS (CBHs) DO ESTADO DE SÃO PAULO 2024-02-14T17:20:44-03:00 MIRIÃ CAMARGO FELICIO miricamargo@gmail.com Manuel Enrique Gamero Guandique enrique.gamero@unesp.br <p>A definição da PNRH pela lei nº 9433/97 sinalizou uma importante evolução quanto ao estágio de maturidade da gestão hídrica no Brasil. Os comitês de bacias, organismos colegiados com responsabilidades deliberativas e normativas, encontram-se em diferentes níveis de desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é propor o modelo de avaliação da maturidade da gestão hídrica - <em>WaterMM360</em>, composto por uma estrutura conceitual capaz de diagnosticar e orientar os CBHs no gerenciamento dos elementos que compõem a gestão hídrica desses colegiados, apontando sua capacidade institucional sustentável. O modelo foi desenvolvido no contexto da abordagem hipotético-dedutiva, utilizando análise documental das plataformas oficiais dos comitês e a revisão sistemática da literatura, com a aplicação do modelo nos 21 comitês do Estado de São Paulo. Os resultados mostraram que a maior parte dos CBHs estão enquadrados no nível líquido de maturidade, destacando a necessidade dos colegiados adquirirem uma postura mais dinâmica na sua atuação que extrapole o cumprimento de requisitos legais, direcionando esforços para uma gestão mais pontual dos problemas locais da bacia. Concluiu-se que o modelo foi capaz de traçar um diagnóstico detalhado da maturidade da gestão hídrica dos colegiados, além de fornecer uma análise crítica comparativa desses organismos.</p> 2024-03-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/872 O impacto do carreamento de solo na drenagem pluvial de vias pavimentadas, uma análise prática 2024-04-10T08:53:03-03:00 Ildemar Luis Moro Vianna Junior ildemarvianna@gmail.com Andr´é Nagalli nagalli@utfpr.edu.br Flávio Bentes Freire flaviofreire@utfpr.edu.br Alessandro Bertolino alessandro.bertolino@pucpr.br <p>No Brasil, mais de 70% das estradas não são pavimentadas, o que favorece o impacto negativo de intempéries. Neste contexto, os sedimentos provenientes do desgaste destas vias acabam por atingir as galerias de drenagem pluvial das vias pavimentadas, o que pode ocasionar obstrução total ou parcial e consequente perda de capacidade hidráulica. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto do carreamento de solo de vias não pavimentadas sobre o sistema de drenagem pluvial de vias pavimentadas. O método de investigação incluiu análise experimental de campo e monitoramento pelo período de seis meses. Foi construído e instalado coletor de sedimentos no interior do bueiro, tendo sido observado o processo de deposição de sedimentos. Os materiais depositados no sistema de drenagem foram caracterizados quanto à sua granulometria. Este estudo demonstrou que o tipo de revestimento utilizado nas vias não pavimentadas analisadas é inadequado, em razão da alta taxa de erodibilidade e sedimentação, com tendência à aceleração do assoreamento de galerias. Além disso, a taxa de carreamento de solo para a galeria pluvial a partir da via não pavimentada analisada foi medida em 3,99 kg.m-2.ano-1 de solo, sendo de 4 a 20 vezes maior que em locais em que há apenas vias pavimentadas. Estimou-se que essa quantidade de solo carreado pode impactar 19 metros de galerias pluviais por ano.</p> 2024-07-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/881 ÍNDICE DE SATURAÇÃO DE ÁGUAS DURAS DO NORTE DE MINAS GERAIS POR PHREEQC E LANGELIER 2024-04-25T14:22:28-03:00 Daiane Aparecida Nascimento daiane.nascimento@ufvjm.edu.br Emily Mayer de Andrade Becheleni emily.becheleni@ufvjm.edu.br Luana Alves de Lima luana.lima@ufvjm.edu.br <p>Devido à escassez hídrica superficial, típica do norte de Minas Gerais, o uso das águas subterrâneas disponíveis assegura a disponibilidade de água em padrões de qualidade. Os problemas enfrentados pelo uso de águas subterrâneas de formas diversas (consumo humano, mineração, transportes, indústria alimentícia dentre outros) estão, possivelmente, relacionados com a salinização, alcalinização e precipitação, conforme à composição química dessas águas. Isso, geralmente, potencializa a solidificação dos solos, problemas de saúde relacionados ao consumo de águas inadequadas, além da obstrução ou corrosão de tubulações e equipamentos. O monitoramento da composição química e das características físico-químicas das águas pode ser feito por meio de modelagens hidrogeoquímica. O software PHREEQC simula reações químicas e prevê condições de supersaturação, o que indica a possibilidade de formação de sais de baixa solubilidade em sistemas aquosos, por meio de cálculos das constantes de equilíbrio químico. Outro método que permite calcular o índice de saturação de um sistema aquoso é pela equação de Langelier (LSI). Neste contexto, este trabalho tem a finalidade de calcular e classificar a dureza das águas subterrâneas e superficiais da região de Janaúba e Jaíba, bem como estimar as respectivas condições de supersaturação para sais carbonatados, usando o PHREEQC, além de calcular os índices de saturação, utilizando a equação de Langelier. O cálculo da dureza das águas dos poços estudados inferiu a classificação destes como muito duras. Já as águas superficiais foram classificadas como moderadamente duras. De acordo com a modelagem, as águas subterrâneas estão supersaturadas com CaCO<sub>3</sub> e CaMgCO<sub>3</sub>. <sub>&nbsp;</sub>Logo, apresentam tendência de precipitação destes sais. As amostras do rio Gorutuba e do rio Lagoa Grande apresentaram índices de saturação negativos, indicando impossibilidade de cristalização dos sais carbonatados. Tal tendência pode estar relacionada ao menor tempo de contato das águas superficiais com rochas cársticas do que as águas subterrâneas. Os índices de saturação da calcita calculados e modelados apresentaram concordância nos resultados de todas as amostras de poços e rios estudados. Logo, indica a aplicabilidade do uso do software PHREEQC, no contexto deste trabalho.</p> 2024-05-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/883 AAE no planejamento e gestão dos recursos hídricos: 2024-04-25T14:29:39-03:00 Simone Mendonça Santos sms@alumni.usp.br Amarilis Lucia Casteli Figueiredo Gallardo amarilisgallardo@usp.br <p>Reconhecendo a ampla aplicação da AAE e seus potenciais benefícios para a gestão integrada dos recursos hídricos, o presente artigo teve como objetivo analisar o estado da arte de aplicação da AAE como instrumento de gestão integrada dos recursos hídricos, identificando as principais ferramentas analíticas empregadas. Para tanto, utilizou-se de revisão sistemática da literatura para estruturar uma base de referência contendo artigos científicos publicados no período de 1992 a 2023. Os resultados demonstram que a AAE voltada ao planejamento e gestão dos recursos hídricos pode contar com um conjunto amplo de ferramentas analíticas, com contribuições em quase todas as etapas do processo. Além disso, a análise multicritério, com destaque para o método AHP, é a ferramenta analítica mais descrita na literatura relacionada à AAE no planejamento e gestão dos recursos hídricos. A ferramenta tem contribuições descritas nas etapas de estudos e análise da base ambiental, descrição e análise de cenários e alternativas e; descrição de medidas de mitigação e monitoramento.</p> 2024-02-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/873 PROPOSTA DE GOVERNANÇA DA REGULAÇÃO NACIONAL PARA DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS NO BRASIL 2024-06-11T09:38:50-03:00 Carlos Eduardo Morelli Tucci carlos.tucci@rhama-analysis.com Daniele Feitoza Silva pariconha@gmail.com Tiago Luis Gomes tiago.gomes@sulmagna.com.br Marlon do Nascimento Barbosa advogadomarlon@hotmail.com <p>A Lei N° 14.026/2020 instituiu mudanças à Lei do Saneamento (Nº 11.445/2007), como as &nbsp;metas de universalização para abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, e designou à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) a responsabilidade de edição de normas de referência para regulação dos serviços de saneamento. Para a drenagem e manejo de águas pluviais urbanas (DMAPU), a referida legislação não especificou os resultados desejados. Este artigo apresenta a proposta de regulação deste serviço e a atuação do Governo Federal, baseada nas leis federais de Recursos Hídricos (Nº 9.433/1997) e de Saneamento, seguindo os aspectos institucionais, de planejamento, e de colaboração entre os entes Federais/Estaduais e Municípios. O objetivo é que a gestão minimize os impactos das inundações nos municípios brasileiros, propondo padrões sustentáveis dos serviços de DMAPU no Brasil. Para implementação desta proposta foi desenvolvido um Plano de Ação, impulsionando as ações dentro das cidades. Este é um processo longo e complexo, mas que disciplinado dentro de normas e procedimentos sustentáveis minimizará os impactos que problemas relacionados a DMAPLU causam no Brasil.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/843 Governança comunitária indígena dos recursos hídricos e relação com a saúde e doenças na região do Baixo São Marcos em Boa Vista – Roraima 2023-12-14T10:45:47-03:00 Fabricio Barreto fabricio_barreto1@hotmail.com Andreia da Silva Alencar andreia.alencar@ufrr.br Marcos José Salgado Vital marcos.vital@ufrr.br Meire Joisy Almeida Pereira meire.joisy@ufrr.br Maria Bárbara de Magalhães Bethonico maria.bethonico@ufrr.br <p><strong>RESUMO:</strong> O objetivo do estudo é discutir a governança comunitária indígena dos recursos hídricos e a relação com a saúde e doenças na região do Baixo São Marcos, em Boa Vista – Roraima. Trata-se de estudo descritivo e qualitativo, conduzido com 23 lideranças indígenas, de ambos os sexos, idade de 23 a 92 anos. Os participantes foram investigados quanto à governança comunitária dos recursos hídricos e a relação com a saúde e doenças em suas comunidades. Os dados foram analisados conforme a metodologia de análise de conteúdo de Bardin. O estudo foi aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa, regional e nacional. A amostra identificou que a compreensão do termo governança pelas lideranças, significa: zelar, cuidar e evitar possíveis contaminações da água. O estudo evidenciou queixas em relação a qualidade de água que foram investigadas, tomadas de decisões e iniciativas para resoluções de problemas. Embora existam vulnerabilidades sociais, ambientais e de saúde dos povos indígenas dessa região, a governança comunitária indígena se apresenta efetiva, destacando a não aceitação de imposições externas em suas decisões e mostrando seu posicionamento quanto à governança de sua terra.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/901 Subsídios para a cobrança e a outorga considerando critérios econômicos e internalização dos custos de poluição da água 2024-02-29T22:59:49-03:00 Paola Marques Kuele paolakuele@gmail.com Ana Paula Dalcin dalcin.anap@gmail.com Guilherme Fernandes Marques guilherme.marques@ufrgs.br <p>No Brasil, a Lei n° 9.433/97 direciona a regulação os múltiplos usos da água tendo como principais ferramentas os instrumentos de gestão. Entretanto, a efetividade da gestão depende do desempenho dos instrumentos, para os quais ainda se verifica a necessidade de objetivos mais concretos no caso da cobrança pelo uso da água. Este estudo traz uma contribuição para essa lacuna ao propor critérios e diretrizes que subsidiam a formulação de modelos de cobrança já integrados a metas de enquadramento e critérios de outorga, tendo como base o valor &nbsp;econômico da água, os diferentes usos e as diferenças na escassez ao longo da bacia. Um modelo hidroeconômico foi desenvolvido para avaliar a distribuição de outorgas e seus efeitos econômicos e de qualidade da água. O modelo representa as externalidades decorrentes da alocação de água, identifica áreas com escassez, potencial para novas outorgas e necessidade de melhorias na qualidade. Essa combinação permitiu a diferenciação espacial dos valores econômicos da água na bacia, servindo de diretriz para um modelo de cobrança capaz de buscar objetivos específicos de internalizar custos de poluição e diferenciar valores conforme diferenças na escassez na bacia. O modelo foi aplicado na bacia hidrográfica do rio dos Sinos, no estado do Rio Grande do Sul.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/892 Diagnosis of water quality for human consumption in health establishments located in rural areas of Brazil 2024-03-28T16:13:37-03:00 Rosane Andrade rosane.andrade@uerj.br Jamyle Calencio Grigoletto jamyle.grigoletto@saude.gov.br Andrey Pereira Soares andrey1934@gmail.com Alena Torres Netto alenanetto@eng.uerj.br <p>O saneamento básico promove saúde e inibe a propagação de doenças de veiculação hídrica, sendo essencial à dignidade e sobrevivência humana. Apesar disso, globalmente, bilhões de pessoas ainda carecem de acesso a serviços de saneamento, principalmente em áreas rurais. A presente pesquisa tem como objetivo analisar dados sobre a qualidade da água fornecida em estabelecimentos de saúde em áreas rurais, a fim de possibilitar o planejamento de soluções adaptadas para saneamento da população rural. Foram consideradas informações acerca do Sistema de distribuição de água de instituições cadastradas no Sisagua, considerando a Portaria GM/MS n.º 888/2021. O pH ácido obtido nas amostras da região Centro-Oeste pode ter contribuído com a baixa incidência de coliformes e de <em>E. coli </em>na região, enquanto nas demais regiões foram encontrados valores de pH maiores que sete reduzindo a efetividade do cloro residual livre como agente desinfetante, sendo o pior cenário nas regiões Norte e Nordeste. Sendo assim, os dados compilados na presente pesquisa podem fomentar tomadas de decisões em relação à implementação de políticas públicas de abastecimento de água mais justas para as diferentes regiões geográficas do país, especialmente Norte e Nordeste.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/921 ÍNDICE DE IRREGULARIDADE TEMPORAL DAS CHUVAS NO TERRITÓRIO DO BRASIL 2024-06-18T15:20:42-03:00 Gabriel da Silva Souza eng.agrimensorgabriel@gmail.com Álvaro José Back ajb@epagri.sc.gov.br Sérgio Luciano Galatto sga@unesc.net <p>As mudanças climáticas têm como consequência a intensificação de eventos extremos. A caracterização da variabilidade espaço-temporal das precipitações permite quantificar estes eventos. A determinação da variabilidade da precipitação é de grande importância ao conhecimento científico, pois permite compreender tendências e alterações climáticas em variadas escalas. Este estudo avalia a irregularidade temporal da precipitação anual, semestral e mensal no território do Brasil com base no índice de irregularidade temporal. A determinação dos valores do índice foi desenvolvida em 1306 estações pluviométricas com séries superiores a 25 anos, considerando o período de 1990 a 2020. Foi aplicado o método geoestatístico de krigagem ordinária para espacialização e interpolação dos valores para locais desprovidos de dados de pluviometria. Os valores do índice na base mensal encontrados ao longo do território brasileiro variam de 0 a 2,755. No intervalo semestral, os valores de variaram de 0,110 a 1,784, enquanto que na base anual variam de 0,088 a 0,666. As regiões Norte, Centro-Oeste e Sul possuem a menor irregularidade temporal, enquanto que a maior irregularidade temporal predomina no Nordeste brasileiro. Os valores encontrados mostram as particularidades de cada região, influenciadas pelos diferentes sistemas atmosféricos atuantes no território.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/898 RESERVATÓRIOS MULTIFUNCIONAIS ATRAVÉS DE SOLUÇÕES BASEADAS NA NATUREZA: UMA NOVA GERAÇÃO DE RESERVATÓRIOS COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2024-06-17T09:12:31-03:00 Juliana Alencar juliana.ambiental@gmail.com Paulo Renato Mesquita Pellegrino prmpelle@usp.br José Rodolfo Scarati Martins scarati@usp.br <p>A segurança hídrica da RMSP foi articulada historicamente através do uso de estruturas baseadas na <em>hard engineering</em>, com a implantação de canalizações e de reservatórios de detenção, chamados popularmente de “piscinões”. Os reservatórios de detenção brasileiros apesar de atuarem de forma significativa na atenuação dos picos de vazões, tem pouco ou nenhum efeito sobre a qualidade das águas. Atualmente a Região Metropolitana de São Paulo conta com 53 reservatórios do tipo, que totalizam um volume de amortecimento de 9,95 milhões m³. A maioria dos municípios brasileiros ainda não atingiu a universalização dos serviços de coleta e tratamento de esgotos e, portanto, a carga recebida pelo sistema de drenagem através desta fonte ainda é significativa. Além disso, devido à inexistência de um sistema de controle de cargas difusas, os reservatórios de detenção recebem grandes quantidade de poluentes durante suas operações. Só em 2019 a Prefeitura do Município de São Paulo retirou 170 toneladas dos reservatórios da cidade. Além disso, estes reservatórios são de fato utilizados apenas durante alguns meses do ano, no período chuvoso, permanecendo a maior parte do tempo sem uso. A concepção inicial destas estruturas previa a implantação de equipamentos de lazer em seu interior, que poderiam ser utilizadas no período de estiagem. No entanto devido ao contexto de degradação das águas, tal uso fica inviabilizado. Desta forma é necessária a adoção de novas estratégias que tornem esses reservatórios multifuncionais, permitindo sua utilização para além do controle quantitativo das águas. O presente estudo apresenta estratégias para a conversão dos reservatórios de detenção em unidades de tratamento das águas pluviais através de Soluções Baseadas na Natureza e a integração destas estruturas à paisagem urbana, utilizando, para tanto, técnicas consolidadas nas referências internacionais e adequadas ao contexto brasileiro. Desta forma, pretende-se contribuir para a construção de cidades mais adaptadas e resilientes às mudanças climáticas.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/899 Aprimoramento do Índice de Segurança Hídrica da ANA 2024-07-25T08:09:08-03:00 Daniel Ben-Hur Silva de Oliveira danielbenhur.s.o@gmail.com Bruno Peterli Vaneli brunopvaneli@gmail.com Edmilson Costa Teixeira edmilson.teixeira@ufes.br <p>A segurança hídrica é ampla, ainda assim tem sido modelada como sinônimo de escassez hídrica. No Brasil, a ANA criou o Índice de Segurança Hídrica (ISH) que seguiu este mesmo viés. Como ainda há poucos modelos que considerem outros fatores igualmente importantes, como as inundações, em suas análises de segurança hídrica, neste trabalho se propôs a desenvolver um modelo (denominado ISH<sub>ajustado</sub>) a partir do ISH, incorporando inundações para torná-lo mais coerente com o conceito de segurança hídrica. Metodologicamente, modificou-se a dimensão resiliência do ISH, adicionando-se o “índice de vulnerabilidade às inundações” (IVI) em sua composição. O ISH ajustado foi aplicado em uma projeção para 2035 da segurança hídrica na Região Hidrográfica do Rio Jucu (RHJ), no estado do Espírito Santo. O novo modelo apontou que algumas áreas com maior vulnerabilidade a inundações passaram a apresentar menor segurança hídrica do que no ISH original. Esses resultados se mostraram sensíveis ao contexto da segurança hídrica na RHJ e coerente com percepções locais. Conclui-se que o aprimoramento realizado aponta para a necessidade de modelos que abordem mais representativamente a segurança hídrica da forma como ela é conceituada.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/915 ÍNDICE DE ANOMALIA DE CHUVA E OCORRÊNCIA DE DESASTRES RELACIONADOS À PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA, BAHIA 2024-07-09T11:40:23-03:00 Nizete Neli Caroline da Silva Granja Rocha nizete.rocha.eng@gmail.com Janaina Maria Oliveira de Assis jmoassis@gmail.com Andrea Sousa Fontes asfontes@gmail.com <p>O objetivo deste trabalho é avaliar a ocorrência de anomalias no regime de chuva na bacia hidrográfica do rio Cachoeira (BHRC), no sul da Bahia, e analisar sua relação com a ocorrência de desastres hidrológicos e climatológicos relacionados à precipitação visando subsidiar ações de enfretamento de desastres naturais na região. Este estudo utilizou dados mensais de precipitação de cinco postos pluviométricos, no período de 1992 a 2022, fornecidos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico – ANA e registros de desastres hidrológicos e climatológicos ocorridos na mesma área e período, fornecidos pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. Para caracterizar o grau de severidade dos períodos secos e chuvosos foi feito o cálculo do Índice de Anomalia de Chuva (IAC) e para analisar a relação entre a ocorrência de desastres e as anomalias de chuva, os dados do IAC anual foram confrontados com os dados de desastres coletados, sendo analisada a correspondência entre ambos. Os resultados indicaram uma mudança decadal no padrão das chuvas, com alternância entre períodos mais secos e mais úmidos. As chuvas intensas foram responsáveis por 82% dos desastres hídricos na bacia, com os anos de 2021 e 2022 registrando a maior parte desses eventos e danos significativos.&nbsp;</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/903 AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (RMB) USANDO O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 2024-07-25T08:21:18-03:00 Fábio Sergio Lima Brito fabio.lima.ufpa@gmail.com Rebeca Pina Nunes rebeca.pina@hotmail.com Francisco Carlos Lira Pessoa fclpessoa@ufpa.br <p>O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho da cobertura dos serviços de saneamento de municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) por meio do Sistema de Informação Geográfica (SIG). A metodologia consistiu em três principais etapas:&nbsp; inicialmente, foram consultados os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS); posteriormente, foram calculados os índices de atendimento à população com os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de resíduos sólidos; além da elaboração de mapas temáticos com uso da ferramenta SIG. Os resultados revelaram uma condição sanitária “REGULAR” com pontuação de 47,04% de atendimento aos serviços de saneamento nos municípios. A principal problemática foi o sistema de esgotamento sanitário em virtude da ausência e/ou baixo atendimento à população. Portanto, esse eixo do saneamento deve receber maior atenção do poder público municipal visando reverter o atual quadro de degradação ambiental.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina https://abrh.org.br/OJS/index.php/REGA/article/view/919 WATER QUALITY IN IRRIGATED AREA FOR PRODUCTION OF ROBUSTA COFFEE (COFFEA CONEPHORA) IN THE AMAZON 2024-06-26T15:52:33-03:00 ANDRESSA CRUZ andressasantos752@gmail.com Nara Luisa Reis de Andrade naraluisar@unir.br Adjalma Campos de França Neto adjalma@unir.br Jeferson Alberto de Lima jeferson.lima@unir.br <p>O presente trabalho intenta caracterizar propriedades produtoras do café robusta localizadas na bacia hidrográfica do Rio São Miguel do Guaporé – RO, e analisar a qualidade da água. Foram realizadas coletas em 20 propriedades e avaliados os <br>parâmetros: Cálcio, Condutividade Elétrica; Dureza Total; Fósforo Total; Magnésio; pH; Sódio, Razão de Adsorção de Sódio, salinidade e sodicidade. O pH variou de 5,2 a 6,5 e 55% das amostras apresentou resultado dentro do limite estabelecido pela CONAMA 357/2005, e cerca de 70% dessas águas apresentaram teor de fósforo fora do preconizado. A classificação das águas quanto à salinidade e sodicidade foi C1S3, onde C1 significa que não apresenta nenhum risco de salinidade e S3, indica problema severo quando à infiltração no solo pela sodicidade da água. Os resultados obtidos poderão agregar conhecimento técnico sobre a bacia do rio São Miguel do Guaporé, auxiliando na gestão sustentável do solo e das águas.</p> 2024-10-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Gestão de Água da América Latina